SANGUE NO SERTÃO: OS HORRORES DO CANGACEIRO CORISCO, O DIABO LOURO.

 

SANGUE NO SERTÃO: OS HORRORES DO CANGACEIRO CORISCO, O DIABO LOURO.

Líder após a morte de Lampião, o alagoano ficou conhecido pela brutalidade e pouca diplomacia


Corisco



Corisco, principal alcunha do cangaceiro alagoano Cristino Gomes da Silva Cleto, entrou para o banditismo após ser declarado de morte por um coronel de Água Branca, ao matar um de seus homens. O jovem alto, bonito e forte adentrou ao grupo do Capitão Virgulino Lampião. Rapidamente, por suas habilidades físicas (e pouco diplomáticas), ele ganhou a confiança do sanguinário e se tornou principal líder de subgrupo de bandoleiros.

Assim, Corisco ganhou autonomia como comandante de ações, tendo praticamente o próprio bando. Nesse tempo, cometeu diversos crimes violentos, pelos quais era famoso. Pelas poucas palavras, ações sangrentas e mechas douradas, ficou conhecido como o Diabo Louro.

Uma das ações mais brutais de Corisco foi o estupro de Dadá, ação que levou a mulher a sofrer uma hemorragia muito séria, e quase resultou em seu óbito. Sequestrada, ela se casou com o cangaceiro e passou a viver junto a ele, se tornando uma das mais brutais mulheres do cangaço. Contam às histórias que Corisco aprendeu com Dadá a ser mais gentil e delicado e a relação de ódio e imperatividade entre os dois se tornou um caso de amor.

Ao mesmo tempo em que arisco, o cangaceiro ensinou a esposa a usar armas, ler, escrever e contar, coisa que aprendera antes de entrar para o crime aos 17 anos. Porém, essas habilidades não impediam o líder do cangaço de ser um brutal e sanguinolento bandido.

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